Uma festa como há muito não se via. Segundo o presidente da Liga de Esporte de Corumbá (Lec), Airton Cecílio da Silva, o Bolão, há mais de uma década o estádio Arthur Marinho não recebia tanta gente para um jogo de futebol. “Depois da época de ouro do Corumbaense – em meados da década de 80 – quando o clube conquistou o título de campeão Estadual e vários times de grande expressão passaram por aqui, a festa desta noite foi a mais significativa destes 66 anos do Arthur Marinho”, disse ao Diário.
O jogo entre o Carijó da Avenida e a Seleção Brasileira Sub-20 levou mais de 5 mil pessoas ao estádio, renda que superou os R$ 80 mil. O show da torcida, formada por homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, gente fanática por esporte e gente que sequer conhece as regras básicas do esporte, começou já no momento do hino nacional. Como se fosse ensaiado, as cinco mil vozes, acompanhadas da banda Manoel Florêncio, cantaram em alto e bom som as duas partes do hino.
Quando a bola começou a rolar, tudo foi motivo de aplauso. Praticamente todos queriam ver os jovens astros do futebol nacional, como Alan Kardec, Ciro, Boquita, Eric Flores e companhia limitada. Mas já na primeira boa jogada do Corumbaense, ficou claro que a torcida era para o time da casa, formado por pratas da casa e alguns jogadores que tiveram boa passagem pelo Galo Pantaneiro, como Emerson, Paulo Tocantins e Célio Lima.
Mesmo com a empolgação dos corumbaenses, o provável aconteceu. Logo aos 8 minutos, Alan Kardec, jogador do Vasco da Gama, recebeu uma bola esticada pela esquerda do ataque, ganhou do defensor na corrida e bateu na saída de Gilson. O lance foi aplaudido pelo público e o atacante, mesmo acostumado a partidas decisivas, se ajoelhou no excelente gramado, ergueu as mãos ao céu e agradeceu pela chance aproveitada.
Seis minutos depois, outra bela jogada da Seleção culminou no segundo gol do centro-avante. O lateral Diogo cruzou pela esquerda e Kardec testou para o fundo das redes. Aos 17, no terceiro ataque da Sub-20, também o terceiro gol. Wellington Paulista bateu cruzado da ponta direita da área e Ciro dividiu com a defesa. “O gol foi meu. Eu completei o cruzamento”, disse o atleta do Sport ao Diário no final da partida.
Aos 22, Boquita perdeu uma boa oportunidade de ampliar o placar. Oito minutos depois, a primeira oportunidade clara do Corumbaense. Paulo Tocantins deu um lindo lençol no meio campo e, após troca de passes no meio, apareceu na frente do goleiro Agenor, mas foi interceptado pela defesa antes de finalizar o chute. Aos 33, o grande momento do alvinegro na partida. Chiquinho cruzou da direita, Emerson dividiu com o goleiro e um zagueiro e a bola sobrou para Tuia, que só teve o trabalho de empurrá-la para dentro. Ele, um dos símbolos do Carijó desde o retorno do time ao futebol profissional (2005), comemorou muito o gol. Tanto que foi advertido pelo árbitro Elvécio Zequetto porque cobriu o rosto com a camisa.
A partir daí, o jogo ficou mais cadenciado, com as duas equipes trabalhando a bola no setor intermediário. E foi assim até os 45, quando o árbitro encerrou o primeiro tempo. Na etapa complementar, Rogério Lourenço e Cláudio Mineiro decidiram trocar os goleiros. Pela Seleção, entrou Saulo no lugar de Agenor e, pelo alvinegro, Roni substituiu Gilson. A primeira chance foi de Boquita, que caiu pela direita do ataque e bateu rasteira. A bola saiu raspando o canto esquerdo do gol. Aos 11 minutos, em mais um contra-ataque, Eric Flores entrou com velocidade na área e chutou no meio, para Ciro, que tocou para as redes e agradeceu o passe. Três minutos depois, Alan Kardec saiu na cara do gol, mas Roni fez ótima defesa. No lance seguinte, mais uma boa jogada do atacante vascaíno e outra boa defesa do arqueiro corumbaense.
A partir daí, como já era previsto, os técnicos começaram a mexer em seus times. Edê entrou no lugar de Emerson. Pela Sub-20 saíram Ciro, Eric Flores e Diogo para as entradas de Júnior, Alex e Osmar. Aos 21, Claudinho e Niel entraram no lugar de Juninho e Andrezinho. 5 minutos mais tarde, Xelinho entrou no lugar de Chiquinho e Wendel, Bruno e Diego Maurício substituíram Boquita, Juan e Alan Kardec.
Aos 32, Elder substituiu Ló e, pouco depois, Daniel entrou no lugar de Tuia, o grande herói alvinegro. Com as muitas mudanças, o jogo caiu em qualidade, mas não na vontade. Os reservas da Seleção, que buscam uma vaga no grupo que vai ao Mundial do Egito, deram trabalho para a defesa. Diego teve duas boas chances, mas Roni defendeu ambas. Já no finalzinho, o árbitro Elvécio Zequetto pediu para sair e Rildo Viana, que estava como auxiliar, comandou os minutos finais. Wilson Maria foi o outro bandeirinha. Final: Corumbaense 1 x 4 Seleção Brasileira Sub-20.
O jogo entre o Carijó da Avenida e a Seleção Brasileira Sub-20 levou mais de 5 mil pessoas ao estádio, renda que superou os R$ 80 mil. O show da torcida, formada por homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, gente fanática por esporte e gente que sequer conhece as regras básicas do esporte, começou já no momento do hino nacional. Como se fosse ensaiado, as cinco mil vozes, acompanhadas da banda Manoel Florêncio, cantaram em alto e bom som as duas partes do hino.
Quando a bola começou a rolar, tudo foi motivo de aplauso. Praticamente todos queriam ver os jovens astros do futebol nacional, como Alan Kardec, Ciro, Boquita, Eric Flores e companhia limitada. Mas já na primeira boa jogada do Corumbaense, ficou claro que a torcida era para o time da casa, formado por pratas da casa e alguns jogadores que tiveram boa passagem pelo Galo Pantaneiro, como Emerson, Paulo Tocantins e Célio Lima.
Mesmo com a empolgação dos corumbaenses, o provável aconteceu. Logo aos 8 minutos, Alan Kardec, jogador do Vasco da Gama, recebeu uma bola esticada pela esquerda do ataque, ganhou do defensor na corrida e bateu na saída de Gilson. O lance foi aplaudido pelo público e o atacante, mesmo acostumado a partidas decisivas, se ajoelhou no excelente gramado, ergueu as mãos ao céu e agradeceu pela chance aproveitada.
Seis minutos depois, outra bela jogada da Seleção culminou no segundo gol do centro-avante. O lateral Diogo cruzou pela esquerda e Kardec testou para o fundo das redes. Aos 17, no terceiro ataque da Sub-20, também o terceiro gol. Wellington Paulista bateu cruzado da ponta direita da área e Ciro dividiu com a defesa. “O gol foi meu. Eu completei o cruzamento”, disse o atleta do Sport ao Diário no final da partida.
Aos 22, Boquita perdeu uma boa oportunidade de ampliar o placar. Oito minutos depois, a primeira oportunidade clara do Corumbaense. Paulo Tocantins deu um lindo lençol no meio campo e, após troca de passes no meio, apareceu na frente do goleiro Agenor, mas foi interceptado pela defesa antes de finalizar o chute. Aos 33, o grande momento do alvinegro na partida. Chiquinho cruzou da direita, Emerson dividiu com o goleiro e um zagueiro e a bola sobrou para Tuia, que só teve o trabalho de empurrá-la para dentro. Ele, um dos símbolos do Carijó desde o retorno do time ao futebol profissional (2005), comemorou muito o gol. Tanto que foi advertido pelo árbitro Elvécio Zequetto porque cobriu o rosto com a camisa.
A partir daí, o jogo ficou mais cadenciado, com as duas equipes trabalhando a bola no setor intermediário. E foi assim até os 45, quando o árbitro encerrou o primeiro tempo. Na etapa complementar, Rogério Lourenço e Cláudio Mineiro decidiram trocar os goleiros. Pela Seleção, entrou Saulo no lugar de Agenor e, pelo alvinegro, Roni substituiu Gilson. A primeira chance foi de Boquita, que caiu pela direita do ataque e bateu rasteira. A bola saiu raspando o canto esquerdo do gol. Aos 11 minutos, em mais um contra-ataque, Eric Flores entrou com velocidade na área e chutou no meio, para Ciro, que tocou para as redes e agradeceu o passe. Três minutos depois, Alan Kardec saiu na cara do gol, mas Roni fez ótima defesa. No lance seguinte, mais uma boa jogada do atacante vascaíno e outra boa defesa do arqueiro corumbaense.
A partir daí, como já era previsto, os técnicos começaram a mexer em seus times. Edê entrou no lugar de Emerson. Pela Sub-20 saíram Ciro, Eric Flores e Diogo para as entradas de Júnior, Alex e Osmar. Aos 21, Claudinho e Niel entraram no lugar de Juninho e Andrezinho. 5 minutos mais tarde, Xelinho entrou no lugar de Chiquinho e Wendel, Bruno e Diego Maurício substituíram Boquita, Juan e Alan Kardec.
Aos 32, Elder substituiu Ló e, pouco depois, Daniel entrou no lugar de Tuia, o grande herói alvinegro. Com as muitas mudanças, o jogo caiu em qualidade, mas não na vontade. Os reservas da Seleção, que buscam uma vaga no grupo que vai ao Mundial do Egito, deram trabalho para a defesa. Diego teve duas boas chances, mas Roni defendeu ambas. Já no finalzinho, o árbitro Elvécio Zequetto pediu para sair e Rildo Viana, que estava como auxiliar, comandou os minutos finais. Wilson Maria foi o outro bandeirinha. Final: Corumbaense 1 x 4 Seleção Brasileira Sub-20.
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